Por: Artur
Placa Pare é para PARAR
Há pouco tempo, estava num passeio pelas redondezas junto com alguns colegas condutores de motocicleta (havia motociclistas e motoqueiros). Numa das paradas, um dos rapazes, em atenção especial a mim, notadamente pela idade, veio me dar uns conselhos.
Pelo jeitão meio amadorístico, certamente eu estava demonstrando alguma insegurança e excesso de cuidados depois de tantos anos sem rodar de motocicleta.
Ele foi muito educado, e foi com ares de professor experiente que ele me falou.
Costumo ouvir todo tipo de conselho que possa ser útil. Mas o dele me encantou. Disse que eu estava vacilando muito nos cruzamentos e que ele quase bateu na minha traseira por eu ter parado num trevo.
Era um cruzamento com a BR 101, debaixo de uma placa PARE de todo tamanho! Estando de carro eu sempre paro, e ainda mais de motocicleta! Fiquei assustado com o “conselho”.
Segundo ele, num cruzamento, a gente deve diminuir, olhar para os lados e acelerar. Parar só se estiver algum veículo passando. E que a parada pode causar batida na traseira por quem estiver logo atrás. Na hora eu fiquei meio sem jeito, até me desculpei por estar “atrapalhando” o fluxo dos apressadinhos.
Muita gente se esquece do que aprendeu quando tirou a carteira de habilitação.
A placa de PARE, de cor vermelha e formato octogonal, significa parada obrigatória, tão obrigatória quanto no sinal vermelho. Isso quer dizer realmente PARAR, não apenas reduzir a velocidade. Conforme o artigo 208 do Código de Trânsito Brasileiro, “avançar o sinal de parada obrigatória: infração gravíssima”. Sete pontos na carteira e multa pesada.
Nos locais em que não há necessidade de parar totalmente, como acontece em alguns
acessos a rodovias e rotatórias, há a placa de DÊ A PREFERÊNCIA, aquela de formato triangular, com fundo branco e bordas vermelhas. Aí só é necessário reduzir ou parar até que possa acessar a pista no momento, dando a preferência a quem já está nela.